Ativista acredita que a Suécia desistiria das acusações sexuais
Asilado na Embaixada do Equador desde o dia 16 de agosto, o australiano Julian Assange declarou na última semana que pode deixar o local em um período de seis meses a um ano. As variáveis para isso, no entanto, são complicadas, segundo informa a agência EFE.
“Acho que a situação se resolverá por meio da diplomacia ou por meio de um acontecimento incomum no mundo, como uma guerra com o Irã, a eleição nos Estados Unidos ou a desistência do caso por parte do Governo sueco”, declarou o fundador do Wikileaks, em entrevista à emissora de TV equatoriana Gama.
Segundo ele, a última hipótese é a mais provável, passível de se resolver a partir de uma investigação integral. “Talvez eles abandonassem o caso”, disse ele, sem querer comentar a história a fundo para não “terminar legitimando as acusações escandalosas”.
Ele informou, ainda, que pretende continuar o trabalho com o Wikileaks, principalmente na divulgação de informações sobre nações poderosas. E que os Estados Unidos o querem eliminado por conta dos milhares de documentos sigilosos sobre o país que seu site revelou.